Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 62
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00085523, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534137

ABSTRACT

Resumo: Este estudo avaliou a associação do peso ao nascer, idade gestacional e crescimento intrauterino com a densidade mineral óssea (DMO) aos 22 e 30 anos, nas coortes de nascimentos de 1982 e 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. A DMO foi medida por absorciometria por raios X com dupla energia (DXA), a associação foi avaliada usando análise de variância e a regressão linear múltipla para o controle de confundimento por: sexo, renda familiar ao nascer, tabagismo materno na gestação, escolaridade materna, cor da pele materna e índice de massa corporal pré-gestacional. Foi testado se a gordura corporal na vida adulta era mediadora da associação analisada, por meio da G-computation Formula. Foram avaliados 6.803 participantes das coortes de 1982 e 1993, aos 30 e 22 anos, respectivamente. O peso ao nascer teve associação com a DMO em todos os sítios, com maior diferença no colo femoral. Os nascidos com menos de 2.000g apresentaram, em média, -0,036g/cm2 (IC95%: -0,064; -0,008) de DMO no colo femoral em comparação àqueles com mais de 3.500g. Aqueles com escore-z de crescimento intrauterino com pelo menos 1,28 desvio padrão abaixo da média apresentaram, em média, -0,013g/cm2 (IC95%: -0,024; -0,002) de DMO na coluna lombar, em relação aos com escore-z acima da média. A análise de mediação mostrou que gordura corporal na idade adulta não mediou a associação. As condições de nascimento foram associadas com a densidade mineral óssea na vida adulta, e a identificação dos fatores precoces relacionados à perda de DMO é essencial devido à inversão demográfica em progresso em países de média e baixa renda.


Abstract: This study assessed the association of birth weight, gestational age, and intrauterine growth with bone mineral density (BMD) at 22 and 30 years of age in the 1982 and 1993 birth cohorts in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. BMD was measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) and the association was assessed using analysis of variance. Multiple linear regression was used to control for confounding factors: sex; household income at birth; maternal smoking during pregnancy; maternal schooling; maternal ethnicity/skin color; and pre-pregnancy body mass index. The study tested whether body fat in adulthood was a mediator of the association analyzed, using the G-computation Formula. A total of 6,803 participants from the 1982 and 1993 cohorts were evaluated at 30 and 22 years of age, respectively. Birth weight was associated with BMD at all sites, with a greater difference at the femoral neck. Individuals born weighing less than 2,000g had on average -0.036g/cm2 (95%CI: -0.064; -0.008) of BMD in the femoral neck than individuals weighing more than 3,500g. Individuals with an intrauterine growth z-score at least 1.28 standard deviation below the mean had an average of -0.013g/cm2 (95%CI: -0.024; -0.002) of BMD in the lumbar spine compared with individuals with an above-average z-score. The mediation analysis showed that body fat in adulthood did not mediate the association. Birth conditions have been associated with BMD in adulthood and the identification of early factors related to bone loss is essential due to the demographic inversion that has been taking place in low- and middle-income countries.


Resumen: Este estudio evaluó la asociación del peso al nacer, la edad gestacional y el crecimiento intrauterino con la densidad mineral ósea (DMO) a los 22 y 30 años de edad, en las Cohortes de Nacimiento de 1982 y 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. La DMO se midió mediante absorciometría de rayos X de doble emisión (DXA), y la asociación se evaluó mediante ANOVA y regresión lineal múltiple para controlar la confusión por sexo, ingresos familiares al nacer, tabaquismo materno durante el embarazo, escolaridad materna, color de piel materno e índice de masa corporal antes del embarazo. Se comprobó si la grasa corporal en la edad adulta era un mediador de la asociación analizada, utilizando G-computation Formula. Se evaluaron 6.803 participantes de las cohortes 82 y 93, de 30 y 22 años, respectivamente. El peso al nacer se asoció con la DMO en todos los sitios, con la mayor diferencia en el cuello femoral. Los nacidos con un peso inferior a 2.000g tuvieron una media de -0,036g/cm2 (IC95%: -0,064; -0,008) de DMO en el cuello femoral, que aquellos con más de 3.500g. Aquellos con una puntuación z de crecimiento intrauterino de al menos 1,28 desviaciones estándar por debajo de la media presentaron un promedio de -0,013g/cm2 (IC95%: -0,024; -0,002) de DMO en la columna lumbar, con relación a aquellos con un puntaje z superior a la media. El análisis de mediación mostró que la grasa corporal en la edad adulta no medió la asociación. Las condiciones de nacimiento se asociaron con la DMO en la edad adulta, y la identificación temprana de factores relacionados con la pérdida de DMO es esencial debido a la inversión demográfica que ha estado ocurriendo en los países de ingresos medios y bajos.

2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(5): 225-234, May 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449740

ABSTRACT

Abstract Objectives To evaluate the performance of Intergrowth-21 st (INT) and Fetal Medicine Foundation (FMF) curves in predicting perinatal and neurodevelopmental outcomes in newborns weighing below the 3rd percentile. Methods Pregnant women with a single fetus aged less than 20 weeks from a general population in non-hospital health units were included. Their children were evaluated at birth and in the second or third years of life. Newborns (NB) had their weight percentiles calculated for both curves. Sensitivity, specificity, positive (PPV) and negative predictive value (NPV), and area under the ROC curve (ROC-AUC) for perinatal outcomes and neurodevelopmental delay were calculated using birth weight < 3rd percentile as the cutoff. Results A total of 967 children were evaluated. Gestational age at birth was 39.3 (± 3.6) weeks and birth weight was 3,215.0 (± 588.0) g. INT and FMF classified 19 (2.4%) and 49 (5.7%) newborns below the 3rd percentile, respectively. The prevalence of preterm birth, tracheal intubation >24 hours in the first three months of life, 5th minute Apgar <7, admission to a neonatal care unit (NICU admission), cesarean section rate, and the neurodevelopmental delay was 9.3%, 3.3%, 1.3%, 5.9%, 38.9%, and 7.3% respectively. In general, the 3rd percentile of both curves showed low sensitivity and PPV and high specificity and NPV. The 3rd percentile of FMF showed superior sensitivity for preterm birth, NICU admission, and cesarean section rate. INT was more specific for all outcomes and presented a higher PPV for the neurodevelopmental delay. However, except for a slight difference in the prediction of preterm birth in favor of INT, the ROC curves showed no differences in the prediction of perinatal and neurodevelopmental outcomes. Conclusion Birth weight below the 3rd percentile according to INT or FMF alone was insufficient for a good diagnostic performance of perinatal and neurodevelopmental outcomes. The analyzes performed could not show that one curve is better than the other in our population. INT may have an advantage in resource contingency scenarios as it discriminates fewer NB below the 3rd percentile without increasing adverse outcomes.


Resumo Objetivos Avaliar o desempenho das curvas de Intergrowth-21 st (INT) e Fetal Medicine Foundation (FMF) na predição de resultados perinatais e de neurodesenvolvimento de recém-nascidos com peso abaixo do percentil 3. Métodos Foram incluídas gestantes de feto único com idade inferior a 20 semanas de uma população geral em unidades de saúde não hospitalares. Seus filhos foram avaliados ao nascimento e no segundo ou terceiro anos de vida. Os recém-nascidos tiveram seus percentis de peso calculados para ambas as curvas. Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) e área sob a curva ROC (ROC-AUC) foram calculados para desfechos perinatais e atraso de neurodesenvolvimento considerando o peso ao nascimento menor que o percentil 3 como ponto de corte. Resultados Um total de 967 crianças foram avaliadas ao nascimento e no segundo ou terceiro anos de vida. A idade gestacional ao nascer foi de 39,3 (±3,6) semanas e o peso ao nascimento foi de 3.215,0 (±588,0) g. INT e FMF classificaram 19 (2,4%) e49 (5,7%) recém-nascidos abaixo do percentil 3, respectivamente. A prevalência de parto prétermo, intubação traqueal > 24 horas nos primeiros três meses de vida, Apgar de 5° minuto < 7, internação em unidade de terapia intensiva neonatal (internação em UTIN), taxa de cesariana e atraso de neurodesenvolvimento foi 9,3%, 3,3%, 1,3%, 5,9%, 38,9% e 7,3% respectivamente. Em geral, o percentil 3 de ambas as curvas apresentou baixa sensibilidade e VPP e alta especificidade e VPN. O percentil 3 de FMF mostrou sensibilidade superior para parto prematuro, internação em UTIN e taxa de cesariana. INT foi mais específico para todos os desfechos e apresentou maior VPP para o atraso do neurodesenvolvimento. Entretanto, exceto por uma pequena diferença na predição de parto pré-termo em favor de INT, as curvas ROC não mostraram diferenças na predição de resultados perinatais e de desenvolvimento neurológico. Conclusão O peso ao nascer abaixo do percentil 3 segundo INT ou FMF isoladamente foi insuficiente para um bom desempenho diagnóstico de desfechos perinatais e de neurodesenvolvimento. As análises realizadas não puderam mostrar que uma curva é melhor que a outra em nossa população. INT pode ter vantagem em cenários de contingência de recursos, pois discrimina menos recém-nascidos abaixo do percentil 3 sem aumentar os desfechos adversos.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant, Low Birth Weight , Fetal Growth Retardation , Neurodevelopmental Disorders
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(3): 127-133, Mar. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449712

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess the maternal blood levels of fatty acids (FAs) in pregnancies with fetal growth restriction (FGR). Methods: This prospective cross-sectional study included pregnant women with gestational age between 26 and 37 + 6 weeks with FGR and appropriate for gestational age (AGA) fetuses. The levels of saturated, trans, monounsaturated, and polyunsaturated FAs were measured using centrifugation and liquid chromatography. The Student's t-test, Mann-Whitney test, and general linear model, with gestational age and maternal weight as covariants, were used to compare FA levels and the FGR and AGA groups. The Chi-square was used to evaluate the association between groups and studied variables. Results: Maternal blood sample was collected from 64 pregnant women, being 24 FGR and 40 AGA. A weak positive correlation was found between the palmitoleic acid level and maternal weight (r = 0.285, p = 0.036). A weak negative correlation was found between the gamma-linoleic acid level and gestational age (r = −0.277, p = 0.026). The median of the elaidic acid level (2.3 vs. 4.7ng/ml, p = 0.045) and gamma-linoleic acid (6.3 vs. 6.6ng/ml, p = 0.024) was significantly lower in the FGR than the AGA group. The palmitoleic acid level was significantly higher in the FGR than AGA group (50.5 vs. 47.6ng/ml, p = 0.033). Conclusion: Pregnant women with FGR had lower elaidic acid and gamma-linoleic acid levels and higher palmitoleic acid levels than AGA fetuses.


Resumo Objetivo: Avaliar os níveis sanguíneos maternos de ácidos graxos (AGs) em gestações com restrição de crescimento fetal (RCF). Métodos: Este estudo prospectivo transversal incluiu gestantes com idade gestacional entre 26 e 37 semanas e 6 dias com RCF e fetos adequados para a idade gestacional (AIG). Os níveis de ácidos graxos saturados, trans, monoinsaturados e poliinsaturados foram medidos usando centrifugação e cromatografia líquida. O teste t-Student, o teste de Mann-Whitney e o modelo linear geral, com idade gestacional e peso materno como covariantes, foram utilizados para comparar os níveis de AGs e os grupos RCF e AIG. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a associação entre os grupos e as variáveis estudadas. Resultados: Amostra de sangue materno foi coletada de 64 gestantes, sendo 24 RCF e 40 AIG. Uma correlação positiva fraca foi encontrada entre o nível de ácido palmitoleico e o peso materno (r = 0,285, p = 0,036). Uma correlação negativa fraca foi encontrada entre o nível de ácido gama-linoleico ea idade gestacional (r = −0,277, p = 0,026). A mediana do nível de ácido elaídico (2,3 vs. 4,7 ng/ml, p = 0,045) e ácido gama-linoleico (6,3 vs. 6,6 ng/ml, p = 0,024) foram significativamente menores no grupo RCF do que no grupo AIG. O nível de ácido palmitoleico foi significativamente maior no grupo RCF do que no grupo AIG (50,5 vs. 47,6 ng/ml, p = 0,033). Conclusão: Gestantes com RCF apresentaram níveis mais baixos de ácido elaídico e ácido gama-linoleico e níveis mais elevados de ácido palmitoleico do que os fetos AIG.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Fatty Acids , Fetal Growth Retardation
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(2): 96-103, Feb. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449706

ABSTRACT

Abstract This comprehensive review compares clinical protocols of important entities regarding the management of fetal growth restriction (FGR), published since 2015. Five protocols were chosen for data extraction. There were no relevant differences regarding the diagnosis and classification of FGR between the protocols. In general, all protocols suggest that the assessment of fetal vitality must be performed in a multimodally, associating biophysical parameters (such as cardiotocography and fetal biophysical profile) with the Doppler velocimetry parameters of the umbilical artery, middle cerebral artery, and ductus venosus. All protocols reinforce that the more severe the fetal condition, the more frequent this assessment should be made. The timely gestational age and mode of delivery to terminate the pregnancy in these cases can vary much between the protocols. Therefore, this paper presents, in a didactic way, the particularities of different protocols for monitoring FGR, in order to help obstetricians to better manage the cases.


Resumo Esta revisão compreensiva compara protocolos clínicos de entidades importantes em relação ao manejo da restrição de crescimento fetal (RCF), publicados desde 2015. Cinco protocolos foram escolhidos para a extração de dados. Não houve diferenças relevantes quanto ao diagnóstico e classificação da RCF entre os protocolos. Em geral, todos os protocolos sugerem que a avaliação da vitalidade fetal deve ser realizada de forma multimodal, associando parâmetros biofísicos (como cardiotocografia e perfil biofísico fetal) aos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria umbilical, artéria cerebral média e ducto venoso. Todos os protocolos reforçam que quanto mais grave a condição fetal, mais frequente essa avaliação deve ser feita. A idade gestacional oportuna e o modo de parto para interromper a gravidez nesses casos podem variar muito entre os protocolos. Portanto, este trabalho apresenta, de forma didática, as particularidades de diferentes protocolos de acompanhamento de RCF, a fim de auxiliar os obstetras no melhor manejo dos casos.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant, Premature , Cardiotocography , Laser-Doppler Flowmetry , Guidelines as Topic , Fetal Growth Retardation
5.
Radiol. bras ; 56(4): 179-186, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1514660

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the capacity of fetal Doppler, maternal, and obstetric characteristics for the prediction of cesarean section due to intrapartum fetal compromise (IFC), a 5-min Apgar score < 7, and an adverse perinatal outcome (APO), in a high-risk population. Materials and Methods: This was a prospective cohort study involving 613 singleton pregnant women, admitted for labor induction or at the beginning of spontaneous labor, who underwent Doppler ultrasound within the last 72 h before delivery. The outcome measures were cesarean section due to IFC, a 5-min Apgar score < 7, and any APO. Results: We found that maternal characteristics were neither associated with nor predictors of an APO. Abnormal umbilical artery (UA) resistance index (RI) and the need for intrauterine resuscitation were found to be significant risk factors for cesarean section due to IFC (p = 0.03 and p < 0.0001, respectively). A UA RI > the 95th percentile and a cerebroplacental ratio (CPR) < 0.98 were also found to be predictors of cesarean section due to IFC. Gestational age and a UA RI > 0.84 were found to be predictors of a 5-min Apgar score < 7 for newborns at < 29 and ≥ 29 weeks, respectively. The UA RI and CPR presented moderate accuracy in predicting an APO, with areas under the ROC curve of 0.76 and 0.72, respectively. Conclusion: A high UA RI appears to be a significant predictor of an APO. The CPR seems to be predictive of cesarean section due to IFC and of an APO in late preterm and term newborns.


Resumo Objetivo: Avaliar a capacidade do Doppler fetal e características materno-obstétricas na predição de cesariana por comprometimento fetal intraparto (CFI), índice de Apgar de 5º min < 7 e desfecho perinatal adverso (DPA) em uma população de alto risco. Materiais e Métodos: Estudo de coorte prospectivo envolvendo 613 parturientes admitidas para indução ou em início de trabalho de parto espontâneo que realizaram ultrassonografia Doppler nas 72 horas anteriores ao parto. Os desfechos foram cesariana por CFI, índice de Apgar de 5º min < 7 e DPA. Resultados: As características maternas não foram associadas nem preditoras de DPA. Índice de resistência (IR) da artéria umbilical anormal (p = 0,03) e necessidade de medidas de ressuscitação intrauterina (p < 0,0001) permaneceram como fatores de risco significativos para cesariana por CFI. IR AU > 95º e razão cerebroplacentária (RCP) < 0,98 foram preditores de cesariana. Idade gestacional e IR AU > 0,84 foram os preditores de índice de Apgar de 5º min < 7 para recém-nascidos < 29 e ≥ 29 semanas, respectivamente. IR AU e RCP apresentaram acurácia moderada na predição de DPA (área sob a curva ROC de 0,76 e 0,72, respectivamente). Conclusão: IR UA mostrou-se preditor significativo de DPA. RCP revelou-se possível preditora de cesariana por CFI e DPA em recémnascidos prematuros tardios e a termo.

6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(4): 352-359, Apr. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387899

ABSTRACT

Abstract Objective To assess homocysteine (Hcy) levels in the three trimesters of pregnancy in women with fetal growth restriction (FGR) and to evaluate the role of Hcy as a possible predictor of FGR. Methods A total of 315 singleton pregnant women were included in the present prospective cohort study and were monitored since the 1st trimester of pregnancy before delivery. Newborns were monitored for the first 7 days of life. Patients who had risk factors for FGR were excluded. Fetal growth restriction was defined according to uterine fundal height (< 10 percentile), ultrasound fetometry (< 5 percentile), and anthropometry of newborns (<5 percentile). The concentrations of Hcy were detected at between 10 and 14, between 20 and 24, and between 30 and 34 weeks of pregnancy by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Receiver operating characteristics (ROC) curve test and diagnostic odds ratio (DOR) were performed to evaluate the results of ELISA. Results The concentration of Hcy in patients with FGR was 19.65 umol/L at between 10 and 14 weeks, compared with 9.28 umol/L in patients with normal fetal growth (p<0.0001). The optimal cut-off level for Hcy in the 1st trimester of pregnancy was>13.9 umol/L with AUC 0.788, sensitivity of 75%, specificity of 83.6%, and DOR of 15.2. Conclusion Assessment of serum Hcy concentration may be used as a predictor of FGR, with the highest diagnostic utility in the 1st trimester of pregnancy.


Resumo Objetivo Avaliar os níveis de homocisteína (Hcy) em três trimestres da gravidez em mulheres com restrição de crescimento fetal (FGR, na sigla em inglês) e avaliar o papel da Hcy como possível preditor de FGR. Métodos Um total de 315 gestantes solteiras foram incluídas no presente estudo de coorte prospectivo e monitoradas desde o 1° trimestre de gravidez antes do parto. Os recém-nascidos foram acompanhados durante os primeiros 7 dias de vida. Pacientes que apresentam fatores de risco para FGR foram excluídos. A FGR foi definida de acordo com a altura do fundo do útero (< percentil 10), ultrassonografia fetometria (< percentil 5) e antropometria dos recém-nascidos (< percentil 5). As concentrações de Hcy foram detectadas entre 10 e 14, entre 20 e 24 e entre 30 e 34 semanas de gravidez por ensaio de imunoabsorção enzimática (ELISA, na sigla em inglês). O teste da curva das características de operação do receptor (ROC, na sigla em inglês) e a razão de chances de diagnóstico (DOR, na sigla em inglês) foram realizados para avaliar os resultados do ELISA. Resultados A concentração de Hcy em pacientes com FGR foi de 19,65 umol/L entre 10 e 14 semanas, em comparação com 9,28 umol/L em pacientes com crescimento fetal normal (p<0,0001). O nível de corte ideal para Hcy no 1° trimestre da gravidez foi>13,9 umol/L com AUC 0,788, sensibilidade de 75%, especificidade de 83,6%, e DOR 15,2. Conclusão A avaliação da concentração sérica de Hcy pode ser usada como um preditor de FGR, com maior utilidade diagnóstica no 1° trimestre de gravidez.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Hyperhomocysteinemia , Fetal Growth Retardation , Homocysteine
7.
MedUNAB ; 24(3): 375-383, 202112.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1353532

ABSTRACT

Introducción. La preeclampsia es la primera causa de muerte materna directa en Colombia y la segunda a nivel mundial. El desarrollo de estrategias de predicción y prevención puede disminuir las complicaciones y secuelas ocasionadas por dicha enfermedad. El Doppler de arterias uterinas entre las semanas 11 y 13+6 como prueba independiente o en combinación con factores maternos o pruebas bioquímicas permite tasas de detección de preeclampsia temprana ≥ 90% a partir de la implementación de distintos cribados. La validez de dicha prueba diagnóstica presenta una sensibilidad del 47.8% y especificidad del 92.1% para la detección de preeclampsia temprana; con una sensibilidad del 26.4% y especificidad del 93.4% para predecir preeclampsia en cualquier etapa. División de los temas tratados. En esta revisión de tema se aborda la utilidad de esta medición, se habla de la realización de la técnica en cuestión y, por último, se revisan las herramientas estandarizadas que están disponibles en la actualidad junto con su accesibilidad y precisión. Conclusiones. La evidencia empírica que respalda la validez de las herramientas disponibles hoy en día para el tamizaje de preeclampsia a través de la evaluación por ultrasonografía Doppler de las arterias uterinas es significativa. Al ser Colombia un país que presenta una prevalencia alta de preeclampsia, conocer la utilidad de esta medición favorece una vigilancia temprana y oportuna, lo que disminuye los posibles desenlaces desfavorables para las maternas.


Introduction. Preeclampsia is the primary cause of direct maternal death in Colombia and the second globally. The development of prediction and prevention strategies can reduce complications and consequences caused by this disease. The uterine arteries Doppler between weeks 11 and 13+6 as an independent test or in combination with maternal factors or biochemical tests allows for early detection rates for preeclampsia of ≥90% from the implementation of different sieving. The validity of this diagnostic test has a sensitivity of 47.8% and specificity of 92.1% for the early detection of preeclampsia; with a sensitivity of 26.4% and specificity of 93.4% to predict preeclampsia at any stage. Division of Covered Topics. This topic review covers the usefulness of this measurement. It discusses the performance of the technique in question and, lastly, the standardized tools currently available are reviewed together with the accessibility and accuracy. Conclusions. The empirical evidence that supports the validity of the tools available today for the screening of preeclampsia via Doppler ultrasound evaluation of the uterine arteries is significant. As Colombia is a country with a high prevalence of preeclampsia, knowing the usefulness of this measurement favors early and timely surveillance, which reduces possible unfavorable outcomes for mothers.


Introdução. A pré-eclâmpsia é a principal causa de morte materna direta na Colômbia e a segunda no mundo. O desenvolvimento de estratégias de predição e prevenção pode reduzir as complicações e sequelas causadas pela doença. O Doppler da artéria uterina entre as semanas 11 e 13+6 como um teste independente ou em combinação com fatores maternos ou testes bioquímicos permite taxas de detecção de pré-eclâmpsia precoce≥90% a partir da implementação de diferentes exames. A validade desse teste diagnóstico tem sensibilidade de 47,8% e especificidade de 92,1% para a detecção de pré-eclâmpsia precoce; com uma sensibilidade de 26,4% e especificidade de 93,4% para prever pré-eclâmpsia em qualquer fase. Divisão dos tópicos abordados. Esta revisão de tópicos aborda a utilidade desta medição, discute a realização da técnica em questão e, por fim, são revisadas as ferramentas padronizadas que estão disponíveis atualmente, juntamente com sua acessibilidade e precisão. Conclusões. A evidência empírica que apoia a validade das ferramentas disponíveis atualmente para rastreamento de pré-eclâmpsia por meio da avaliação de ultrassom Doppler das artérias uterinas é significativa. Como a Colômbia é um país com alta prevalência de pré-eclâmpsia, conhecer a utilidade dessa medição favorece a vigilância precoce e oportuna, o que reduz possíveis resultados desfavoráveis para mulheres maternas.


Subject(s)
Ultrasonography, Prenatal , Pre-Eclampsia , Prenatal Care , Prenatal Diagnosis , Ultrasonography , Uterine Artery , Fetal Growth Retardation , Noninvasive Prenatal Testing
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(10): 743-748, Oct. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1357058

ABSTRACT

Abstract Objective To assess maternal serum levels of vitamin D in fetuses appropriate for gestational age (AGA), small for gestational age (SGA), and with fetal growth restriction (FGR) according to estimated fetal weight (EFW). Methods This cross-sectional study included 87 pregnant women between 26 and 36 weeks of gestation: 38 in the AGA group, 24 in the SGA group, and 25 in the FGR group. Maternal serum vitamin D levels were assessed using the chemiluminescence method. The Fisher exact test was used to compare the results between the groups. Results The mean ± standard deviation (SD) of maternal age (years) and body mass index (kg/m2) in the AGA, SGA, and FGR groups were 25.26 8.40 / 26.57 ± 4.37; 25.04 ± 8.44 / 26.09 ± 3.94; and 25.48 ± 7.52 / 26.24 ± 4.66, respectively (p > 0.05). The maternal serum vitamin D levels (mean ± SD) of the AGA, SGA, and FGR groups were 22.47 ± 8.35 ng/mL, 24.80 ± 10.76 ng/mL, and 23.61 ± 9.98 ng/mL, respectively, but without significant differences between the groups (p = 0.672). Conclusion Maternal serum vitamin D levels did not present significant differences among pregnant women with AGA, SGA, or FGR fetuses between 26 and 36 weeks of gestation according to EFW.


Resumo Objetivo Avaliar o nível sérico materno de vitamina D em fetos adequados para idade gestacional (AIG), pequenos para idade gestacional (PIG) e com restrição de crescimento (RCF) de acordo com a estimativa de peso fetal (EPF). Métodos Realizou-se um estudo transversal envolvendo 87 gestantes entre 26 e 36 semanas, sendo: 38 do grupo AIG, 24 do grupo PIG e 25 do grupo RCF. A dosagem sérica materna de vitamina D foi realizada pelo método de quimiluminescência. Para as comparações entre os grupos, utilizou-se o teste exato de Fisher. Resultados A média ± desvio-padrão (DP) da idade materna (anos) e do índice de massa corporal (kg/m2) nos grupos AIG, PIG e RCF foram 25,26 ± 8,40 / 26,57 ± 4,37; 25,04 ± 8,44 / 26,09 ± 3,94; e 25,48 ± 7,52 / 26,24 ± 4,66, respectivamente (p>0,05). A concentração sérica materna de vitamina D (médias ± desvios-padrão) dos grupos AIG, PG e RCF foram 22,47±8,35 ng/ml; 24,80_10,76 ng/ml; e 23,61 ± 9,98 ng/ml, respectivamente, contudo, sem diferenças significativas entre os grupos (p=0,672). Conclusão A concentração sérica materna de vitamina D não apresentou diferenças significantes entre gestantes com fetos AIG, PIG ou RCF entre 26 e 36 semanas de acordo com a EPF.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnant Women , Fetal Growth Retardation , Vitamin D , Infant, Small for Gestational Age , Cross-Sectional Studies , Ultrasonography, Prenatal , Gestational Age
9.
Rev. Urug. med. Interna ; 6(2): 47-51, jul. 2021. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1288120

ABSTRACT

Resumen: La restricción del crecimiento fetal es una patología obstétrica frecuente, multifactorial, con elevada morbimortalidad perinatal, que debe ser abordada por un equipo multidisciplinario. Se define como la incapacidad para lograr el máximo potencial de crecimiento fetal. En Uruguay se recomienda para los criterios diagnósticos los establecidos en 2016 por la International Society of Ultrasound in Obstetric and Gynecology (ISUOG), destacando que la realización del seguimiento del crecimiento ecográfico no debe realizarse en un plazo menor a 2 semanas. Se describen causas maternas, fetales y ovulares Dentro de las probables causas maternas se describen en la literatura las trombofilias, fundamentalmente las adquiridas.


Abstract: Fetal growth restriction is a frequent, multifactorial obstetric pathology with high perinatal morbidity and mortality, which must be addressed by a multidisciplinary team. It is defined as the inability to achieve the maximum potential for fetal growth. In Uruguay, the diagnostic criteria established in 2016 by the International Society of Ultrasound in Obstetric and Gynecology (ISUOG) are recommended for diagnostic criteria, highlighting that ultrasound growth monitoring should not be performed in less than 2 weeks. Maternal, fetal and ovular causes are described. Among the probable maternal causes, thrombophilias, mainly acquired ones, are described in the literature.


Resumo: A restrição do crescimento fetal é uma patologia obstétrica multifatorial frequente, com elevada morbimortalidade perinatal, que deve ser tratada por equipe multidisciplinar. É definida como a incapacidade de atingir o potencial máximo de crescimento fetal. No Uruguai, os critérios diagnósticos estabelecidos em 2016 pela Sociedade Internacional de Ultrassom em Obstetrícia e Ginecologia (ISUOG) são recomendados como critérios diagnósticos, destacando-se que o monitoramento ultrassonográfico do crescimento não deve ser realizado em menos de 2 semanas. São descritas as causas maternas, fetais e ovulares, e dentre as prováveis causas maternas, as trombofilias, principalmente adquiridas, são descritas na literatura.

10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(7): 545-559, July 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1347249

ABSTRACT

Abstract Fetal growth restriction (FGR) occurswhen the fetus does not reach its intrauterine potential for growth and development as a result of compromise in placental function. It is a condition that affects 5 to 10% of pregnancies and is the second most common cause of perinatal morbidity and mortality. Children born with FGR are at risk of impaired neurological and cognitive development and cardiovascular or endocrine diseases in adulthood. The purpose of the present revision is to perform a literature search for evidence on the detection and assessment by ultrasound of brain injury linked to FGR during fetal life. Using a systematic approach and quantitative evaluation as study methodology, we reviewed ultrasound studies of the fetal brain structure of growth-restricted fetuses with objective quality measures. A total of eight studies were identified. High quality studies were identified for measurement of brain volumes; corpus callosum; brain fissure depth measurements, and cavum septi pellucidi width measurement. A low-quality study was available for transverse cerebellar diameter measurement in FGR. Further prospective randomized studies are needed to understand the changes that occur in the brain of fetuseswith restricted growth, as well as their correlation with the changes in cognitive development observed.


Resumo A restrição do crescimento fetal (RCF) ocorre quando umfeto não consegue atingir seu potencial de crescimento intrauterino, na maioria das vezes por compromisso da função placentária. É uma condição que afeta de 5 a 10% das gravidezes e é a segunda causa mais comum de morbidade e mortalidade perinatal. Crianças nascidas com RCF incorrem em maior risco de atraso no desenvolvimento neurológico e cognitivo, bem como de doenças cardiovasculares e/ou endócrinas, na idade adulta. O objetivo desta revisão foi o de pesquisar na literatura evidência sobre o diagnóstico pré-natal por ecografia de lesões cerebrais relacionadas com a RCF. Utilizando uma abordagem sistemática, avaliamos de forma quantitativa a metodologia dos oito estudos que preencheram os critérios de inclusão e foram, assim, incluídos nesta revisão. Foram identificados estudos de alta qualidade para a medição dos volumes cerebrais;medição do corpo caloso; medição da profundidade das incisuras cerebrais emedição do cavum do septo pelúcido. Os autores identificaram um estudo de qualidade inferior sobre a medição transversal do diâmetro transcerebelar em fetos com RCF. Mais estudos prospectivos randomizados são necessários para perceber quais as alterações que ocorrem no cerébro dos fetos com restrição do seu crescimento, bem como, a sua correlação com as alterações do desenvolvimento cognitivo observadas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adult , Placenta , Ultrasonography, Prenatal , Brain/diagnostic imaging , Biometry , Gestational Age , Fetal Growth Retardation/diagnostic imaging , Fetus
11.
Radiol. bras ; 54(3): 141-147, May-June 2021. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1250658

ABSTRACT

Abstract Objective: To compare fetuses with intrauterine growth restriction (IUGR) and those with normal growth, in terms of skull and brain measurements obtained by magnetic resonance imaging (MRI). Materials and Methods: This was a prospective cohort study including 26 single fetuses (13 with IUGR and 13 with normal growth), evaluated from 26 to 38 weeks of gestation. Using MRI, we measured skull and brain biparietal diameters (BPDs); skull and brain occipitofrontal diameters (OFDs); corpus callosum length and area; transverse cerebellar diameter; extracerebral cerebrospinal fluid (eCSF); and right and left interopercular distances (IODs). Results: The following were significantly smaller in IUGR fetuses than in control fetuses: skull BPD (76.9 vs. 78.2 mm; p = 0.0029); brain BPD (67.8 vs. 71.6 mm; p = 0.0064); skull OFD (93.6 vs. 95 mm; p = 0.0010); eCSF (5.5 vs. 8.2 mm; p = 0.0003); right IOD (9.8 vs. 13.9 mm; p = 0.0023); and left IOD (11.8 vs. 16.3 mm; p = 0.0183). The skull BPD/eCSF, brain BPD/eCSF, skull OFD/eCSF, and brain OFD/eCSF ratios were also lower in IUGR fetuses. Conclusion: IUGR fetuses had smaller OFD and BPD, both skull and brain, and less eCSF when compared to normal growth fetuses.


Resumo Objetivo: Comparar medidas do crânio e encéfalo por meio da ressonância magnética (RM) de fetos com restrição do crescimento intrauterino (RCIU) e com crescimento adequado. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo de coorte prospectivo com 13 fetos com RCIU e 13 controles entre 26 e 38 semanas. Foram realizadas as seguintes medidas por RM: diâmetro biparietal (DBP) e diâmetro occipitofrontal (DOF) cerebral e ósseo, comprimento e área do corpo caloso (CPC), diâmetro transverso do cerebelo, líquido cerebroespinhal (LCE) extracerebral e distância interopercular (DIO) direita e esquerda. Resultados: Observaram-se diferenças significativas nas medidas do DBP ósseo (76,9 vs. 78,2 mm; p = 0,0029), DBP cerebral (67,8 vs. 71,6 mm; p = 0,0064) e DOF ósseo (93,6 vs. 95 mm; p = 0,0010) em fetos com RCIU em relação aos fetos com crescimento normal. Observaram-se, ainda, diferenças significativas nas médias do LCE extracerebral (5,5 vs. 8,2 mm; p = 0,0003) e DIO direita (9,8 vs. 13,9 mm; p = 0,0023) e esquerda (11,8 vs. 16,3 mm; p = 0,0183) em fetos com RCIU em relação aos controles. Fetos com RCIU e normais tiveram diferenças entre DBP ósseo/LCE, DBP cerebral/LCE, DOF/LEC, e DOF cerebral/LCE. Conclusão: Fetos com RCIU tiveram menores DBP e DOF, ambos crânio e encéfalo, e menor LCE extracerebral que fetos com crescimento adequado.

12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(9): 529-534, Sept. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1137878

ABSTRACT

Abstract Objective The purpose of the present study was to analyze the influence of chorionicity in the biometric parameters crown-rump length (CRL), birthweight (BW), crown-rump length discordancy (CRLD) and birthweight discordancy (BWD), determine the correlation between these latter two in cases of intertwin discordancy, and to analyze the influence of chronicity in the presence of these discordancies with clinical relevance (> 10% and > 15%, respectively). Methods The present study was a retrospective study based on the twin pregnancy database of the Centro Hospitalar S. João (2010-2015), including 486 fetuses among 66 monochorionic (MC) and 177 dichorionic gestations (DC). The inclusion criteria were multiple pregnancies with 2 fetuses and healthy twin gestations. The exclusion criteria were trichorionic gestations and pregnancies with inconclusive chorionicity, multiple pregnancy with ≥ 3 fetuses and pathological twin gestations. Results No statistically significant difference was found in BW (p = 0.09) and in its discordancy (p = 0.06) nor in CRL (p = 0.48) and its discordancy (p = 0.74) between MCs and DCs. Crown-rump length discordancy and birthweight discordancy were correlated by the regression line "BWD = 0.8864 x CRLD + 0.0743," with r2 = 0.1599. Crown-rump length discordancy > 10% was found in 7.58% of monochorionic and in 13.56% of dichorionic twins. Birthweight discordancy > 15% was detected in 16.67% of monochorionic and in 31.64% of dichorionic twins. Conclusion No statistically significant influence of chorionicity was identified in both birthweight and birthweight discordancy, as in crown-rump length and crown-rump length discordancy. Birthweight discordancy was correlated to crown-rump length discordancy in 20% of cases.


Resumo Objetivo O objetivo do presente estudo foi analisar a influência da corionicidade nos parâmetros biométricos comprimento craniocaudal, peso ao nascimento, discordância de comprimento craniocaudal e discordância de peso ao nascimento, determinar a correlação entre estes dois últimos caso haja discordância intergemelar e analisar a influência da corionicidade na presença destas discordâncias com relevância clínica (> 10% e > 15%, respectivamente). Métodos O presente estudo foi um estudo retrospectivo baseado na base de dados de gestações gemelares do Centro Hospitalar S. João (2010-2015), incluindo 486 fetos de 66 gestações monocoriônicas e 177 dicoriônicas. Os critérios de inclusão foram gestações múltiplas de 2 fetos e gestações gemelares saudáveis. Os critérios de exclusão foram gestações tricoriônicas ou de corionicidade inconclusiva, gestações múltiplas com ≥ 3 fetos e gestações gemelares patológicas. Resultados Não se encontrou diferença estatisticamente significativa no peso ao nascimento (p =0,09) e sua discordância (p = 0,06) nem no comprimento craniocaudal (p = 0,48) e sua discordância (p = 0,74) entre gestações monocoriônicas e dicoriônicas. Considerando todas as gestações, as discordâncias de comprimento craniocaudal e peso ao nascimento foram correlacionadas pela reta de regressão "discordância de peso ao nascimento = 0.8864 x discordância de comprimento craniocaudal + 0.0743," com r2 = 0,1599. A discordância de comprimento craniocaudal > 10% descobriu-se em 7.58% das gestações monocoriônicas e em 13.56% das dicoriônicas. A discordância de peso ao nascimento > 15% detectou-se em 16.67% das gestações monocoriônicas e em 31.64% das dicoriônicas. Conclusão Não se identificou influência estatisticamente significativa no peso ao nascimento e sua discordância, bem como no comprimento craniocaudal e sua discordância. A discordância de peso ao nascimento correlacionou-se com a discordância de comprimento craniocaudal em 20% dos casos.


Subject(s)
Birth Weight/physiology , Chorion/physiology , Chorion/physiopathology , Crown-Rump Length , Pregnancy, Twin , Pregnancy Complications/physiopathology , Retrospective Studies
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(12): 688-696, Dec. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057888

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the association between early-onset fetal growth restriction (FGR), late-onset FGR, small for gestational age (SGA) and adequate for gestational age (AGA) fetuses and adverse perinatal outcomes. Methods This was a retrospective longitudinal study in which 4 groups were evaluated: 1 - early-onset FGR (before 32 weeks) (n=20), 2 - late-onset FGR (at or after 32 weeks) (n=113), 3 - SGA (n=59), 4 - AGA (n=476). The Kaplan-Meier curve was used to compare the time from the diagnosis of FGR to birth. Logistic regression was used to determine the best predictors of adverse perinatal outcomes in fetuses with FGR and SGA. Results A longer timebetween the diagnosis and birthwas observed forAGAthan for late FGR fetuses (p<0.001). The model including the type of FGR and the gestational age at birth was significant in predicting the risk of hospitalization in the neonatal intensive care unit (ICU) (p<0.001). The model including only the type of FGR predicted the risk of needing neonatal resuscitation (p<0.001), of respiratory distress (p<0.001), and of birth at<32, 34, and 37 weeks of gestation, respectively (p<0.001). Conclusion Fetal growth restriction and SGA were associated with adverse perinatal outcomes. The type of FGR at the moment of diagnosis was an independent variable to predict respiratory distress and the need for neonatal resuscitation. The model including both the type of FGR and the gestational age at birth predicted the risk of needing neonatal ICU hospitalization.


Resumo Objetivo Avaliar o efeito da restrição de crescimento fetal (RCF) precoce, RCF tardio, fetos pequenos constitucionais para idade gestacional (PIG) e fetos adequados para idade gestacional (AIG) sobre resultados adversos perinatais. Métodos Estudo longitudinal e retrospectivo, no qual foram avaliados quatro grupos: 1 - RCF precoce (< 32 semanas) (n=20), 2 - RCF tardio ( 32 semanas) (n=113), 3 - PIG (n=59), 4 - AIG (n=476). A curva de Kaplan-Meier foi utilizada para comparar o tempo entre o diagnóstico da RCF e o parto. Regressão logística foi utilizada para determinação dosmelhores previsores de resultados perinatais adversos entre os fetos com RCF e PIG. Resultados Os fetos AIGs apresentaram maior tempo entre o diagnóstico e parto, enquanto fetos RCF tardio apresentaram menor tempo (p<0,001). O modelo contendo tanto os tipos de RCF quanto a idade gestacional no momento do parto foi significativo em predizer o risco de internação na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal (p<0,001). O modelo incluindo apenas o tipo de FGR prediz o risco de ressuscitação neonatal (p<0,001), de desconforto respiratório (p<0,001) e de nascimento<32, 34 e 37 semanas de gestação, respectivamente (p<0,001). Conclusão Os desvios do crescimento, RCF e PIG, foram associados a resultados perinatais adversos. O tipo de RCF no momento do diagnóstico foi variável independente para predizer necessidade de reanimação neonatal e desconforto respiratório. O modelo que incluiu o tipo de FGR e idade gestacional no nascimento prediz o risco de necessitar de internação em UTI neonatal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Small for Gestational Age , Gestational Age , Fetal Growth Retardation , Prognosis , Respiratory Distress Syndrome, Newborn/diagnosis , Respiratory Distress Syndrome, Newborn/therapy , Time Factors , Retrospective Studies , Risk Factors , Longitudinal Studies , Ultrasonography, Prenatal , Critical Care
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(7): 454-462, July 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1020601

ABSTRACT

Abstract Fetal growth restriction (FGR) diagnosis is often made by fetal biometric ultrasound measurements orDoppler evaluation, but most babies are only diagnosed after birth, using the birth weight as a proxy for intrauterine development. The higher risks of neurodevelopmental delay, metabolic syndrome, and cardiovascular illness associated with FGR impose a shift on the focus during pregnancy. New methodological approaches, like metabolomics, can provide novel biomarkers for intrauterine fetal development. Recent evidence on metabolites involved with fetal growth and weight show a consistent role played by lipids (especially fatty acids), amino acids, vitamin D and folic acid. Fetal energy source andmetabolism, structural functions, and nervous system functioning need further evaluations in different populations. In the near future, the establishment of a core set of outcomes for FGR studies may improve the identification of the role of each metabolite in its development. Thus, we will concretely progress with the perspective of a translational capacity of metabolomics for this condition.


Resumo O diagnóstico da restrição do crescimento fetal (RCF) é frequentemente feito por medidas biométricas ultrassonográficas ou por avaliação pela Dopplervelocimetria, mas, na maioria dos casos, o diagnóstico é apenas pós-natal, usando o peso ao nascimento como um marcador para o desenvolvimento intrauterino. Riscos maiores de atraso do neurodesenvolvimento, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares associadas com a RCF impõem uma mudança no foco durante a gestação. Novas abordagens metodológicas, como a metabolômica, podem fornecer novos biomarcadores para o desenvolvimento fetal intrauterino. As evidências recentes sobre os metabolitos envolvidos com o crescimento e peso fetalmostram um papel consistente desempenhado pelos lipídios (especialmente os ácidos graxos), aminoácidos, vitamina


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Prenatal Diagnosis , Fetal Growth Retardation/diagnosis , Infant, Small for Gestational Age/growth & development , Ultrasonography, Prenatal , Metabolomics , Fetal Growth Retardation/diagnostic imaging
15.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(3): 366-373, May-June 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1012601

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess the prevalence and risks of underweight, stunting and wasting by gestational age in newborns of the Jujuy Province, Argentina at different altitude levels. Methods: Live newborns (n = 48,656) born from 2009-2014 in public facilities with a gestational age between 24+0 to 42+6 weeks. Phenotypes of underweight (<P3 weight/age), stunting (<P3 length/age) and wasting (<P3 body mass index/age) were calculated using Intergrowth-21st standards. Risk factors were maternal age, education, body mass index, parity, diabetes, hypertension, preeclampsia, tuberculosis, prematurity, and congenital malformations. Data were grouped by the geographic altitude: ≥2.000 or <2.000 m.a.s.l. Chi-squared test and a multivariate logistic regression analysis were performed to estimate the risk of the phenotypes associated with an altitudinal level ≥2.000 m.a.s.l. Results: The prevalence of underweight, stunting and wasting were 1.27%, 3.39% and 4.68%, respectively, and significantly higher at >2.000 m.a.s.l. Maternal age, body mass index >35 kg/m2, hypertension, congenital malformations, and prematurity were more strongly associated with underweight rather than stunting or wasting at ≥2.000 m.a.s.l. Conclusions: Underweight, stunting, and wasting risks were higher at a higher altitude, and were associated with recognized maternal and fetal conditions. The use of those three phenotypes will help prioritize preventive interventions and focus the management of fetal undernutrition.


Resumo Objetivo: Avaliar a prevalência e os riscos de recém-nascidos abaixo do peso, baixa estatura e emaciação por idade gestacional da Província de Jujuy, Argentina, em diferentes níveis de altitude. Métodos: Recém-nascidos vivos (n = 48.656) nascidos entre 2009 e 2014 em instalações públicas entre 24+0-42+6 semanas de idade gestacional. Os fenótipos de abaixo do peso (< P3 peso/idade), baixa estatura (< P3 comprimento/idade) e emaciação (< P3 índice de massa corporal/idade) foram calculados com os padrões do INTERGROWTH-21st. Os fatores de risco foram idade materna, escolaridade, índice de massa corporal, paridade, diabetes, hipertensão, pré-eclâmpsia, tuberculose, prematuridade e malformações congênitas. Os dados foram agrupados pela altitude geográfica: ≥ 2.000 ou < 2.000 m.a.s.l. O teste qui-quadrado e a análise de regressão logística multivariada foram feitos para estimar o risco dos fenótipos associados ao nível de altitude ≥ 2.000 m.a.s.l. Resultados: A prevalência de abaixo do peso, baixa estatura e emaciação foi de 1,27%, 3,39% e 4,68%, respectivamente, significativamente maiores em > 2.000 m.a.s.l. A idade materna, índice de massa corporal > 35 kg/m2, hipertensão, malformações congênitas e prematuridade foram mais fortemente associados a abaixo do peso e não a baixa estatura ou emaciação em ≥ 2.000 m.a.s.l. Conclusões: Os riscos de abaixo do peso, baixa estatura e emaciação foram maiores em altitude mais elevada e foram associados a condições maternas e fetais reconhecidas. O uso desses três fenótipos ajudará a priorizar as intervenções preventivas e focar no manejo da desnutrição fetal.


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Adult , Young Adult , Infant, Low Birth Weight , Infant, Small for Gestational Age , Altitude , Argentina/epidemiology , Socioeconomic Factors , Prevalence , Retrospective Studies , Risk Factors
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(4): 256-263, Apr. 2019. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1013601

ABSTRACT

Abstract The hypothesis of fetal origins to adult diseases proposes that metabolic chronic disorders, including cardiovascular diseases, diabetes, and hypertension originate in the developmental plasticity due to intrauterine insults. These processes involve an adaptative response by the fetus to changes in the environmental signals, which can promote the reset of hormones and of the metabolism to establish a "thrifty phenotype". Metabolic alterations during intrauterine growth restriction can modify the fetal programming. The present nonsystematic review intended to summarize historical and current references that indicated that developmental origins of health and disease (DOHaD) occur as a consequence of altered maternal and fetal metabolic pathways. The purpose is to highlight the potential implications of growth factors and adipokines in "developmental programming", which could interfere in the development by controlling fetal growth patterns. These changes affect the structure and the functional capacity of various organs, including the brain, the kidneys, and the pancreas. These investigations may improve the approach to optimizing antenatal as well as perinatal care aimed to protect newborns against long-termchronic diseases.


Resumo A hipótese das origens fetais de doenças em adultos propõe que distúrbios crônicos metabólicos, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão, se originam na plasticidade do desenvolvimento devido a insultos intrauterinos. Estes processos envolvem uma resposta adaptativa do feto amudanças nos sinais ambientais que podem promover a redefinição dos hormônios e do metabolismo para estabelecer um "fenótipo poupador". Alteraçõesmetabólicas durante a restrição de crescimento intrauterino podem modificar a programação fetal. A presente revisão não-sistemática pretendeu resumir referências históricas e atuais que indicassem que as origens desenvolvimentistas da saúde e doença (DOHaD, na sigla em inglês) ocorrem como consequência de alterações nas vias metabólicas materna e fetal. O propósito é destacar as potenciais implicações de fatores de crescimento e adipocinas na "programação do desenvolvimento", que poderia interferir no desenvolvimento, controlando os padrões de crescimento fetal. Estas alterações afetam a estrutura e a capacidade funcional de inúmeros órgãos, incluindo o cérebro, os rins e o pâncreas. Estas investigações podemmelhorar a abordagempara otimizar os cuidados prénatais e perinatais, como objetivo de proteger os recém-nascidos contra doenças crônicas em longo prazo.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Fetal Growth Retardation/immunology , Biomarkers/blood , Cardiovascular Diseases , Chronic Disease , Longitudinal Studies , Fetal Development , Diabetes Mellitus, Type 2 , Fetal Growth Retardation/blood
17.
Femina ; 46(6): 352-359, 20181231. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050691

ABSTRACT

A Restrição de Crescimento Fetal (RCF) é definida como uma incapacidade do feto em alcançar seu potencial de crescimento, afeta 5-10% das gestações e está associada à alta morbimortalidade fetal e neonatal, principalmente a danos neurológicos. O objetivo dessa revisão foi levantar os estudos sobre a alteração cerebral nos fetos com RCF que possam estar relacionados aos danos neurológicos pós-natais já estabelecidos. Nesses fetos, há um crescimento desigual das estruturas cerebrais e reconhece-se que, na dependência de hipoxemia crônica e privação de nutrientes provocados pela insuficiência placentária, o feto tende a preferenciar o fluxo sanguíneo para o cérebro em detrimento de outros órgãos. Os resultados dessa revisão sugerem que o efeito protetor do aumento da perfusão sanguínea cerebral é diferente em cada estágio de deterioração fetal, propondo uma ordem hierárquica na proteção das diferentes funções/áreas cerebrais, e quanto mais severo esse acometimento, maiores mudanças estruturais cerebrais o feto apresentará.(AU)


Fetal growth restriction is defined as an inability of the fetus to reach its growth potential, affects 5-10% of pregnancies and is associated with high fetal and neonatal morbidity and mortality, mainly neurological damage. The aim of this review was to investigate brain alterations in fetus with fetal growth restriction that may be related to the already established postnatal neurological damage. In these fetus there is an uneven growth of the brain structures and it is recognized that in dependence on chronic hypoxemia and nutrient deprivation caused by placental insufficiency, the fetus tends to prefer the blood flow to the brain in detriment of other organs. The results of this review suggest that the protective effect of increased cerebral blood perfusion is different at each stage of fetal deterioration, proposing a hierarchical order in the protection of the different brain functions / areas and more severe this involvement, bigger structural changes the fetus will present.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cerebrovascular Circulation , Fetal Growth Retardation , Placental Insufficiency , Magnetic Resonance Spectroscopy , Databases, Bibliographic , Ultrasonography, Prenatal , Fetal Development , Cerebrum/physiology
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(10): 580-586, Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-977775

ABSTRACT

Abstract Objective To assess 11 formulae commonly used to estimate fetal weight in a population of premature fetuses who had abnormal Doppler velocimetry due to early-onset placental insufficiency. The performance of each formula was evaluated in subgroups of fetuses with expected growth and intrauterine growth restriction. Methods Data were collected fromfetuses andmothers who delivered at three Brazilian hospitals between November 2002 and December 2013.We used the following formulae: Campbell; Hadlock I, II, III, IV and V; Shepard; Warsof; Weiner I and II; and Woo III. Results We analyzed 194 fetuses. Of these, 116 (59.8%) were considered appropriate for gestational age (AGA), and 103 (53.1%) were male. The amniotic fluid volume was reduced in 87 (44.8%) fetuses, and the umbilical artery Doppler revealed absence or inversion of diastolic flow in 122 (62.9%) cases, and the analysis of the ductus venosus revealed abnormal flow in 60 (34.8%) fetuses. The Hadlock formulae using three or four fetal biometric parameters had low absolute percentage error in the estimated fetal weight among preterm fetuses with abnormal Doppler studies who were born within 5 days of the ultrasound evaluation. The results were not influenced by the clinical and ultrasound parameters often found in early-onset placental insufficiency. Conclusion In this study, the formulae with the best performance for fetal weight estimation in the analyzed population were Hadlock I and IV, which use four and three fetal biometric parameters respectively to estimate the weight of preterm fetuses with abnormal Doppler studies.


Resumo Objetivo Avaliar o desempenho de 11 fórmulas comumente utilizadas para estimativa de peso fetal em uma população de fetos prematuros com dopplervelocimetria alterada devido a insuficiência placentária de início precoce. O desempenho de cada fórmula foi avaliado em subgrupos de fetos com crescimento adequado e com crescimento intrauterino restrito. Métodos Foram coletados os dados de mães e fetos cujos partos foram acompanhados em 3 instituições brasileiras entre novembro de 2002 e dezembro de 2013. As fórmulas selecionadas para análise foram: Campbell; Hadlock I, II, III, IV e V; Shepard; Warsof; Weiner I e II; e Woo III. Resultados Foram analisados os pesos de 194 fetos, dos quais 116 (59,8%) foram considerados adequados para a idade gestacional, 103 (53,1%) eram do sexo masculino, em 87 (44,8%) havia redução do volume de líquido amniótico, em 122 (62,9%) o Doppler de artéria umbilical demonstrou ausência ou inversão do fluxo na diástole, e em 60 (34,8%) a análise do duto venoso indicou fluxo anormal. A média do erro percentual absoluto (EPA) demonstrou que as fórmulas de Hadlock que utilizam 3 ou 4 parâmetros biométricos fetais apresentaram o melhor desempenho. Os resultados obtidos para essas fórmulas não sofreram influência dos parâmetros clínicos e ultrassonográficos frequentemente encontrados na insuficiência placentária de início precoce. Conclusão O presente estudo demonstrou o melhor desempenho das fórmulas de Hadlock que contêm 3 ou 4 parâmetros da biometria para estimativa de peso de fetos prematuros com anormalidades ao mapeamento Doppler.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Body Weights and Measures/methods , Ultrasonography, Prenatal , Ultrasonography, Doppler , Fetal Weight , Rheology , Retrospective Studies , Gestational Age , Premature Birth
19.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(5): 287-293, May 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958986

ABSTRACT

Abstract Objective To perform a comprehensive review of the current evidence on the role of uterine artery Doppler, isolated or in combination with other markers, in screening for preeclampsia (PE) and fetal growth restriction (FGR) in the general population. The review included recently published large cohort studies and randomized trials. Methods A search of the literature was conducted usingMedline, PubMed, MeSH and ScienceDirect. Combinations of the search terms "preeclampsia," "screening," "prediction," "Doppler," "Doppler velocimetry," "fetal growth restriction," "small for gestational age" and "uterine artery" were used. Articles in English (excluding reviews) reporting the use of uterine artery Doppler in screening for PE and FGR were included. Results Thirty articles were included. As a single predictor, uterine artery Doppler detects less than 50% of the cases of PE and no more than 40% of the pregnancies affected by FGR. Logistic regression-based models that allow calculation of individual risk based on the combination of multiple markers, in turn, is able to detect ~ 75% of the cases of preterm PE and 55% of the pregnancies resulting in small for gestational age infants. Conclusion The use of uterine artery Doppler as a single predictive test for PE and FGR has poor accuracy. However, its combined use in predictive models is promising, being more accurate in detecting preterm PE than FGR.


Resumo Objetivo Realizar revisão da literatura científica acerca do uso do Doppler das artérias uterinas, de forma isolada ou em combinação com outros marcadores, no rastreamento para pré-eclâmpsia (PE) e restrição do crescimento fetal (RCF) na população geral. A revisão incluiu estudos de coorte e ensaios clínicos randomizados recentemente publicados. Métodos Realizou-se uma pesquisa da literatura nas bases de dados Medline, PubMed, MeSH e ScienceDirect. Diferentes combinações dos termos "preeclampsia," "screening," "prediction," "Doppler," "Doppler velocimetry," "fetal growth restriction," "small for gestational age" e "uterine artery" foram utilizadas. Artigos eminglês, (excluindo-se artigos de revisão) em que o Doppler das artérias uterinas é reportado como ferramenta no rastreamento para PE e RCF foram incluídos. Resultados Trinta artigos foram incluídos. Como teste preditivo isolado, o Doppler das artérias uterinas tem sensibilidade inferior a 50% na detecção de casos de PE e inferior a 40% para identificação de gestações afetadas por RCF. Modelos matemáticos preditivos baseados em equações de regressão logística que permitem o cálculo de risco individual, por sua vez, são mais promissores, permitindo a detecção de 75% dos casos de PE pré-termo, e 55% das gestações que resultarão emparto de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. Conclusão O uso do Doppler das artérias uterinas tem baixa acurácia na identificação de gestações afetadas por PE e RCF. No entanto, seu uso combinado com outros marcadores é mais promissor, apresentando maior acurácia para detecção de PE do que para RCF.


Subject(s)
Humans , Female , Pre-Eclampsia/diagnostic imaging , Ultrasonography, Prenatal , Ultrasonography, Doppler , Uterine Artery/diagnostic imaging , Fetal Growth Retardation/diagnostic imaging
20.
Femina ; 46(2): 124-130, 20180430. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050111

ABSTRACT

Objetivo: O crescimento intrauterino restrito (CIUR) por insuficiência placentária persiste como grande desafio obstétrico. A interrupção da gestação representa a única estratégia de condução e baseia-se na predição de desfechos adversos. O Doppler tem valor reconhecido na avaliação seriada das alterações circulatórias nesses fetos, em geral sequenciais e proporcionais à gravidade do insulto hipóxico. Este estudo objetiva revisar as evidências do papel do Doppler de ducto venoso (DV) na predição de morbimortalidade perinatal em gestações complicadas por CIUR placentário grave e precoce. Métodos: Realizou-se revisão narrativa, com busca de artigos publicados nos últimos 10 anos nas bases Medline/PubMed, Lilacs e Scielo, sendo encontradas 132 referências. Pesquisas com animais e gestações múltiplas foram excluídas. Dos 115 artigos selecionados, 34 foram excluídos por inadequação ao tema. A revisão baseou-se nas demais 81 referências, além de trabalhos de reconhecida relevância no tema. Resultados: Estudos demonstram evidência consistente do papel do Doppler de DV na avaliação de fetos com CIUR, com bom valor preditivo para acidemia fetal e desfecho perinatal adverso. As principais estratégias de monitorização se baseiam na combinação do Doppler de vasos arteriais/venosos e parâmetros biofísicos, mas o Doppler de DV seria o melhor parâmetro isolado para predição de comprometimento fetal grave. Conclusão: A incorporação do Doppler de DV na monitorização de fetos com CIUR grave e precoce é capaz de predizer desfechos perinatais críticos. A avaliação de múltiplos vasos fetais parece aumentar a acurácia, porém não há evidência para embasar a definição de protocolos para o manejo clínico.(AU)


Objective: Intrauterine growth restriction (IUGR) due to early onset placental insufficiency remains to be a great challenge in obstetrical practice. Delivery is still the only available strategy of management, and timing such intervention depends on prediction of adverse outcomes. Dopplervelocimetry studies have recognized value in the evaluation of the sequential hemodynamic changes that are stablished in the arterial and venous circulation of these fetuses, which correlate with the severity of hypoxemic insult. This study aims to review evidence on ductus venosus (DV) Doppler`s role as a predictor of perinatal outcome in pregnancies complicated by severe early onset IUGR. Methods: A Medline/PubMed, Lilacs and Scielo search was performed to identify original articles and systematic reviews published in the last 10 years. Eighty-one references were included in this review, in addition to other papers of recognized relevance in the subject. Results: Studies demonstrate consistent evidence on DV Doppler`s role in the longitudinal evaluation of IUGR fetuses, with adequate predictive value for fetal acidemia and adverse outcome. Monitoring strategies are usually based on a combination of arterial and venous Doppler assessment, in addition to biophysical parameters, but DV Doppler seems to be the best single parameter for prediction of severe fetal compromise. Conclusion: Monitoring of fetuses with severe early-onset IUGR through DV Doppler is able to predict critical perinatal outcomes. Evaluation of multiple fetal vessels seems to increase accuracy of prediction, but to this moment there is not enough evidence to recommend protocols of management.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Ultrasonography, Doppler/methods , Fetal Growth Retardation/physiopathology , Fetal Growth Retardation/diagnostic imaging , Blood Circulation , Databases, Bibliographic , Ultrasonography, Prenatal/methods , Fetal Hypoxia/diagnostic imaging , Fetal Monitoring/methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL